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GFAS - Grupo, Felizardos, Amizade e Saudade

Tendo em conta a reduzida (mais uma triste vez) adesão de aficionados, amigos ou simplesmente curiosos da festa brava, falar da corrida em si, tem associado no mínimo um sentimento ‘estranho’…

A nossa querida praça, nas suas 2 vezes que abre a porta, merece mais…e os artistas que lá vão…em especial o nosso GFAS, também merece muito mais público.

‘Esqueçamos’ a quantidade e concentremo-nos no que me levou lá, o GFAS.

Foi, mais uma vez, um prazer imenso receber o GFAS em nossa/vossa casa!

Realço a importante e sempre prestável ajuda na organização deste evento, á minha mulher Cláudia e ao meu enorme amigo Pedro Féria, obrigado mano, não pela amizade, essa ensinou-nos o GFAS que não se agradece com palavras, mas obrigado pela confiança no ‘restaurante’, no convite para desfrutar ‘lá em baixo com vocês’, no brinde que amavelmente me dirigiram, ‘continuas sempre cá dentro’!

Desta feita, o desafio era maior, fardamenta e jantar! Se a primeira parte correu bem…a segunda, foi maravilha!

Curioso, apesar de a corrida ser importante, numa praça sempre pouco tolerante a eventuais erros/falhas, senti a rapaziada calma, com prazer de ir ‘tratar do tema de pegar 4 touros’! Ainda bem que assim é, mantenham essa calma e vontade de ter prazer no que fazem, aperfeiçoem o gosto pelo que fazem, acreditem, vale a pena, vale muito a pena usar esta palavra durante as nossas vidas “desfrutar”, pôr sempre um pouco de nós no que fazemos! Quanto mais de nós pomos no que fazemos, maior é a recompensa, maior é o prazer!
Na ausência do nosso cabo João Grave (assente em trabalho), tivemos o “cabo Féria” a comandar a rapaziada e desempenhou lindamente o papel, João, tem cuidado com o tipo, ele é concorrente á seria, lolllll

Vamos aos touros!

1º, Cunhal Patrício, 490kg
Para a cara o Féria aposto no Salvador Ribeiro de Almeida, na primeira tentativa esteve bem, mandou o vir quando quis, teve uma boa reunião, aguentou os ‘seus’ 3 primeiros derrotes e ao quarto tivemos o azar do toiro mudar de direção, fintou assim o primeira ajuda e aí complicou-se, foi uma pena. Na 2ª tentativa, o touro ficou encostado às tabuas e isso não ajudou na investida para o cara, arrancou com vontade de despachar quem tinha pela frente e foi isso que fez, ajudas sem qualquer hipótese de tocar na ‘carne’.
3ª tentativa, a reunião não foi tão boa, mas teve a importante ajuda do 1ª ajuda, que o compôs, no entanto ambos os segundas ajudas caíram…nesta teve ‘praticamente’ pegado, foi uma pena e obrigou a uma desnecessária 4ª tentativa, na qual a malta foi com tudo para resolver e assim o fez.

2º, Cunhal Patrício, 520kg
A escolha recaiu no David Inácio, se em frente ao touro e no carregar tem espaço para melhorar, já na reunião nada lhe posso apontar (sei que há muitos entendidos que gostariam de o ver templar mais, mas eu confesso que continuo a achar um piadão ás reuniões de encher a cara ao touro), todo o grupo ajudou lindamente, cada um a seu tempo e sem qualquer falha!

3º, Guiomar Cortes Moura (545 kg)
Para a cara Lourenço Ribeiro, senti o quanto carregava vontade de se agarrar a este touro, percebi no brinde ‘o porquê’, a sua avo era o motivo do sentido brinde. Quando temos um motivo ‘extra destes’, é difícil haver touro que não se pegue. Na fração de segundo em que os braços iam descerrando, lá vieram outros braços a substituir, excelente primeira ajuda no Manuel Lopo, com merecido direito a volta e tudo, restante ajudas fecharam com correcção.

4º, Guiomar Cortes Moura (545 kg)
António Taurino, na 1ª tentativa o touro desviou a cara no momento da reunião, na minha opinião algo se passou lá atrás, não vi qualquer erro do António que justificasse o que sucedeu, não houve reunião, não houve espaço para qualquer ajuda poder sequer intervir. Na 2ª tentativa teve de ir ‘às silvas’ e o tempo e espaço para recuar ficou curto, situação que não permitiu minimizar ou evitar os 2 fortes derrotes que levou, difícil de ‘lá ficar’. Á 3ª tentativa a situação ficou resolvida.

Após a corrida, fomos todos jantar até lá casa. Tivemos o prazer de contar com a presença de 2 mesas de forcados já retirados, que nem por isso se negaram á festa e desfrutamos todos juntos até altas horas da noite ou devo dizer mais corretamente até tenras horas da manhã…

De salutar o extraordinário repasto preparado pelo nosso Alexandre Albergaria, como se a qualidade não bastasse, ainda nos presenteou com oferta do mesmo ao GFAS! Foi uma honra e um significado enorme ter o ‘Cisco’ cá em casa e tanto que havia para dizer deste trocadilho, saudades!

Este conjunto, é para repetir mais vezes!

Pelo Grupo de Santarém, venha vinho, venha vinho, venha vinho!!!

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