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Grupo de Santarém triunfou no Campo Pequeno
Tive o privilégio de assistir a uma grande corrida de toiros na passada quinta-feira, 24 de julho, no Campo Pequeno. Nem sempre é assim, mas a noite correu de feição para todos os artistas e o nosso Grupo teve razões de sobra para festejar. O Campo Pequeno estava ao rubro e, se só por si é uma praça que mete muito “respeito”, cheia assim ainda mete mais. O cartel foi composto pelos cavaleiros Luis Rouxinol, Diego Ventura e Filipe Gonçalves, com o nosso Grupo acompanhado pelos Amadores de Vila Franca de Xira, com um curro que estava bem apresentado, da ganadaria Cunhal Patrício. Como diretor de corrida o experiente Manuel Gama.

Para o primeiro toiro da noite, um toiro franco que deu uma boa lide ao cavaleiro Luis Rouxinol foi o nosso cabo, Diogo Sepúlveda, que se viu obrigado a ir buscar o toiro aos terrenos deste, realizando uma pega rija, com velocidade, destacando-se uma grande primeira ajuda do Nelson, como já estamos habituados e depois todo o grupo a fechar muito bem.

Para a cara do terceiro da ordem, toureado pelo cavaleiro Filipe Gonçalves, que não soube tirar o melhor partido do toiro, foi o “estreante” António Taurino, que fez um bonito brinde ao antigo forcado de Santarém, Duarte Cortes extensível à sua família. Com muita serenidade, o António subiu até aos terrenos do toiro, levando uma boa vantagem do Nelson, primeira ajuda. Na altura certa o António soube mandar no toiro e recuando poucos passos teve uma boa reunião, fechando-se à córnea, voltando o Nelson a dar uma ótima ajuda, assim como o grupo que não teve dúvida em se fechar e ficar assim concretizada a pega, arrancando muitas palmas do público entusiasmado. Na minha opinião foi pena que não tivesse alegrado um pouco mais o cite e também foi pena que, como o cavaleiro não deu a volta de agradecimento por achar que não era merecedor de tal, o António não tivesse ido recolher as palmas que o público com gosto e por mérito lhe pretendia dar.

O terceiro toiro do nosso Grupo, o mais pesado do lote, toureado pelo cavaleiro espanhol Diego Ventura, numa lide muito alegre que deixou o público muito contente, foi pegado pelo António Grave Jesus que, alegrando o cite, também teve de ir buscar o toiro aos terrenos deste, que arrancou com muita pata, tendo dado um derrote forte que o António aguentou e que foi muito bem ajudado pelo Manuel Quintela, que aguentou bem, fechando depois o grupo, até às tabuas. Foi curioso que, após a entusiasmada volta de agradecimento, o cavaleiro ainda foi buscar dois cavalos para mais uma volta, coisa que nunca tinha assistido, mas o António já não o acompanhou e, na minha opinião, muito bem.

A festa continuou num grande e animado jantar, que contou com a presença de vários elementos mais antigos do Grupo e algumas presenças femininas novas, inclusive do outro lado do Atlântico, o que deu origem a vários discursos bilingues.

Aqui deixo o meu testemunho desta grande noite que o Grupo teve, como lhe é tão característico, estando todos de parabéns!

E pelo Grupo de Santarém venha vinho! Venha vinho! Venha vinho!

 

Filipe Cabral

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