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Não faltaram toiros! Nem calor!

Quase 3 meses depois da última corrida na Azambuja, o grupo voltou a pegar, desta vez na Idanha, terra que faz parte da história no GFAS, devido às presenças assíduas ano após ano.

O cartel era de oito toiros, com a estreia da ganadaria Júlio Justino, ganadaria local, a quem queria deixar um grande abraço por incentivar a tauromaquia na Beira Baixa com a aquisição da ganadaria.

Para pegar primeiro toiro da corrida, com cerca de 420 kg, foi eleito o forcado António Saramago. Um toiro que cumpriu no cavalo, e que parecia não complicar na pega se o forcado estivesse bem, e a mandar na investida. E assim foi, o Saramago, apesar de ter sido o seu segundo toiro no grupo, esteve bem com o toiro, executando à primeira uma pega gira. Queria deixar um grande abraço ao António pela importância que esta pega teve para si, em que teve duas grandes ajudas especiais.

Para o segundo toiro, e último, que iriamos pegar, com cerca de 450 kg, houve uma estreia, José Barreto. O Barreto apesar de novo no grupo, tinha mostrado nos treinos que queria uma oportunidade rapidamente, e assim foi. O toiro foi pegado à 4ª tentativa, em que na 1ª tentativa a investida não foi bem percebida pelo forcado e a reunião não foi a melhor. Para as outras tentativas, o toiro começou a crescer e a tornar-se sério, o que fez com que o Barreto tivesse de crescer para o toiro de igual forma, levantando-se sempre e a pegar no barrete, como não poderia deixar de ser.

Para não falhar à regra, o grupo fardou-se lá em casa, e depois da corrida jantámos todos no Valongo, para nos vingarmos dos jantares e das corridas que a pandemia não nos deixou ter. Este ano tive a difícil missão de orientar a volta da fardação e do jantar, onde não queria que nada faltasse, porque a nossa casa é a casa do GFAS e de todos os nossos amigos.

Um abraço,

Pelo grupo de Santarém

Venha vinho,

Venha o Campo Pequeno!

Francisco Graciosa

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